O Portal da Construção Blog
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sábado, 29 de setembro de 2012
Construção vê a reabilitação como a luz ao fundo do túnel
O "caderno de encargos" do sector para Estado - que inclui o pagamento das dívidas às empresas - ficará longe de ser cumprido. Já no que respeita à aposta na reabilitação urbana e nas obras e proximidade haverá mais condições para as empresas encontrarem alguns sinais positivos.
Até agora, o Governo anunciou apenas medidas de carácter excepcional e temporário para a liberação das cauções prestadas pelos empreiteiros. No entanto, as condições do Executivo ficaram aquém das pedidas pelo sector, que reclamavam condições semelhantes às praticadas nas regiões autónomas. Nos Açores e Madeira, as garantias terminam ao final de um ano, e não em cinco anos, que foi a redução concedida pelo Executivo. O sector da construção, que se vê a braços com uma crise cada vez mais acentuada, reclama do Executivo, desde logo, o imediato pagamento das dívidas do Estado às empresas do sector.
A dívida às empresas era, segundo contas feitas pelo presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI), Reis Campos, em Julho passado, de 1,4 mil milhões de euros, dos quais 930 milhões devidos pelas autarquias e cerca de 400 milhões pela Administração Central. Para fomentar a liquidez das empresas, o sector reclama ainda a reeestruturação das dívidas das construtoras à banca.
A aposta na reabilitação, a reafectação de verbas do QREN a obras de proximidade, a estabilização do mercado imobiliário e o apoio à internacionalização das empre-sas, são outras das medidas que têm sido reclamadas pelo sector. A confederação solicitou também a declaração da construção como sector em reestruturação, de forma a permitir às empresas que ainda se mantêm em actividade, concretizar os processos de reestruturação empresarial.
Pôr em prática o novo regime excepcional para as cauções não chega para o sector da construção. O Governo travou a fundo o investimento público, uma das razões para que todos os meses o nível de insolvências e o número de desempregados do sector aumentem. No entanto, as empresas de construção pouco podem esperar no próximo ano, para além de uma aposta da reabilitação e das obras de proximidade. Ainda assim, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira chegou já a remeter para Novembro a calendarização dos pagamentos das dívidas do Estado às empresas do sector.
O responsável garantiu também estar já a trabalhar em planos específicos para a formação de desempregados da construção, bem como na possibilidade de trabalhar com outros países para aumentar a internacionalização das empresas.
No entanto, Reis Campos acusou já a diplomacia económica de "não ter vontade de apoiar
as empresas lá fora". As obras de proximidade deverão ser um dos pontos em que será possível avançar no próximo ano. Cancelados os grandes projectos de Obras Públicas, a Estradas
de Portugal, por exemplo, terá um plano de médio prazo de conservação da rede de estradas, sendo que a Refer iniciará também um projecto semelhante na infra-estrutura ferroviária. Quanto à reabilitação e desenvolvimento urbano, novos contratos deverão vir a ser assinados no âmbito
do programa Jessica.
sábado, 22 de setembro de 2012
Arquitetos portugueses de renome brilham em Xangai
As peças de mobiliário de Siza Vieira, Souto Moura, Fernando Távora e outros arquitetos portugueses e espanhóis expostas na "China Furniture 2012", um evento internacional que decorreu recentemente em Xangai, foram todas vendidas, tendo os nomes nacionais conquistado o interesse de quem por lá passou.
A informação foi avançada esta terça-feira à agência Lusa por Paulo Maia, diretor-geral da Desenho Ibérico, criada em 2008 em Matosinhos com o objetivo de produzir peças de design assinadas por alguns dos mais conhecidos e influentes arquitetos dos dois países da Península.
"A China, um mercado que eu não conhecia, superou todas as expetativas. Não imaginava que fosse tão evoluída", confessou Paulo Maia acerca da estreia da empresa nesta grande feira mundial do setor, que contou com cerca de 3.000 expositores e 80.000 visitantes de mais de 100 países.
"Vendemos todas as 33 peças que trouxemos e também peças que não estavam expostas. Voltaremos em 2013 com certeza, com um 'stand' maior e peças novas", garantiu o responsável, que destacou a venda de três cadeiras desenhadas por Siza Vieira, duas mesas de apoio e uma mesa de sala de jantar de Eduardo Souto Moura e duas cadeiras de Fernando Távora, uma das quais da década de 1950.
A propósito do sucesso das peças portuguesas em Xangai, Paulo Maia salientou que a produção é toda feita em Portugal, mas as exportações já representam mais de metade da faturação da empresa Desenho Ibérico.
"A única saída é olharmos para fora. Não é emigrar, é acreditar em nós. Temos de vender ideias e não propriamente mão-de-obra", defendeu o diretor-geral, acrescentando que "há uma arquitetura muito boa na Península Ibérica, que não é devidamente conhecida, e, neste aspeto, a feira de Xangai também foi uma boa oportunidade para a divulgar".
De salientar que quatro outras empresas portuguesas - a Fenabel, a ARC, a Serip e a Sempre Internacional - participaram na "China Furniture 2012", tendo a primeira delas, especializada no fabrico de cadeiras, ganho o primeiro prémio na categoria de mobiliário infantil, como o Boas Notícias adiantou no passado fim-de-semana.
Esta foi a maior participação portuguesa de sempre naquele certame, coincidindo com um bom momento das exportações de Portugal para a China.
[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]
terça-feira, 18 de setembro de 2012
«Ex-ministros trabalham hoje nas PPP» Paulo Morais dá exemplos de Ferreira do Amaral e Jorge Coelho e questiona por que não atua o Ministério Público
Paulo Morais considera que as Parcerias Público-Privadas são um caso claro de corrupção. O vice-presidente da Organização Transparência Internacional dá o exemplo dos antigos ministros das Obras Públicas que agora trabalham em empresas da área.
«As PPP são claramente um caso de corrupção. Por que motivo os ex-ministros das Obras Públicas dos sucessivos governos trabalham hoje todos em PPP?», questionou, no programa «Olhos nos Olhos», da .
Paulo Morais exemplificou com os casos de Ferreira do Amaral e Jorge Coelho, mas acrescentou que também há ex-presidentes das Estradas de Portugal e ex-secretários de Estado das Obras Públicas na mesma situação.
«Estes senhores estiveram em organismos do Estado a conceber e a alimentar negócios de que vieram a ser beneficiários. Se nos documentos há este mecanismo que lesa permanentemente o Estado, então por que não atua o Ministério Público?», interrogou.
in: www.tvi24.iol.pt
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Accionistas recebem do Estado rendimentos até 25% | Económico
O estudo da Ernst & Young às PPP rodoviárias, exigido pela ‘troika’, defende que há “oportunidades de se reduzir o custo” nas renegociações dos contratos.
As rendas dos accionistas das concessões rodoviárias chegam ao máximo de 25,11%, revela o estudo elaborado pela Ernst & Young sobre 36 concessões e Parcerias Público-Privadas (PPP), a que o Diário Económico teve acesso. Esta análise foi elaborada a pedido do Estado e por imposição da ‘troika'.
De acordo com esta análise, o rendimento accionista mais elevado está contratualizado na concessão do Baixo Alentejo, entre um conjunto de 15 concessões rodoviárias (sete ex-SCUT, sete concessões da última geração e o Túnel do Marão).
A concessão do Baixo Alentejo é controlada pela Edifer - integrada no Vallis, o fundo de recuperação de construtoras - e pelo grupo espanhol ACS, de Florentino Pérez. Até agora, a Estradas de Portugal (EP) ainda não chegou a acordo com esta concessionária para efectuar cortes no investimento. Na prática, esta concessionária ainda não está a funcionar no terreno. De qualquer forma, estas negociações da EP não incidem ainda sobre as taxas de rentabilidade accionista, mas apenas sobre os investimentos em construção e em operação e manutenção.
Face a estas taxas de rentabilidade para os accionistas destas concessões, a consultora entende que existe "potencialmente maior probabilidade de se revelarem oportunidades de se reduzir o custo do projecto num cenário de eventual renegociação".
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Semana Informática > Actualidade > Novo software Primavera para o sector da construção
Novo software Primavera para o sector da construção
De Carlos Marçalo
Semana nº 1081 de 12 a 18 de Setembro de 2012
Experiência de utilização enriquecida, ferramentas adicionais de controlo e análise, melhorias na orçamentação e reforço da gestão de subempreitadas são as principais novidades da versão 8 do Primavera Construction
De Carlos Marçalo
Semana nº 1081 de 12 a 18 de Setembro de 2012
A Primavera BSS disponibilizou uma nova versão do Primavera Construction, o software de gestão da tecnológica portuguesa direccionado para o sector da construção civil e obras públicas, um dos sectores mais afectados pela crise. Nuno Queirós, software solutions director da Primavera BSS, lembrou ao Semana que o sector da construção é uma das principais apostas da Primavera, daí «o investimento contínuo nesta solução». Para esta versão em particular, e considerando apenas o investimento no desenvolvimento de novas funcionalidades, «a Primavera contabilizou 1700 dias/homem, o que corresponde a cerca de um ano de desenvolvimento com uma equipa de sete pessoas». As principais melhorias introduzidas nesta solução dizem respeito à gestão operacional e financeira. De acordo com o responsável da software house portuguesa, a versão 8 do Primavera Construction proporciona às construtoras maiores índices de produtividade e competitividade através da gestão integrada e automática dos processos de negócio relacionados com as obras. O novo software disponibiliza um conjunto de mecanismos que integram os custos indirectos na estrutura do orçamento, permitindo ao utilizador tirar partido de funcionalidades como pedidos de preços, requisições internas e subcontratação de trabalhos. A possibilidade de duplicar propostas para um concurso ou a capacidade de vários utilizadores trabalharem simultaneamente num mesmo orçamento são novidades que contribuem para o aumento da produtividade. A disponibilização de mecanismos que tornam os autos de medição mais eficazes, assim como o apuramento imediato da rentabilidade do valor facturado ao cliente, é outra funcionalidade da nova versão desta solução. O processo de consulta a fornecedores também foi alvo de melhorias, podendo agora o utilizador seleccionar um conjunto de fornecedores para os quais pretende enviar automaticamente uma solicitação de proposta, comparar as propostas recebidas, identificar a melhor opção e proceder à sua adjudicação. Maior capacidade de controlo Para ajudar as empresas a ter um total controlo sobre as diversas obras e empreitadas, o Primavera Construction V8 disponibiliza mecanismos de controlo de requisições internas e mapas de controlo adicionais. Ou seja, é disponibilizada informação sobre o estado actual da produção, os valores orçamentados, os autos de medição e os custos reais ou detalhes sobre os movimentos que deram origem aos valores apresentados, entre outras informações. A disponibilização de um assistente de criação de subempreitadas, a possibilidade de criação da subempreitada directamente do articulado da obra, a visualização integrada no orçamento e a orientação ao item são apenas algumas das funcionalidades que fazem do Primavera Construction V8 uma solução mais ágil e flexível. «Controlar de forma eficaz orçamentos e prazos, acompanhar permanentemente a execução, comparando-a com os planeamentos, projectar continuamente os próximos passos, controlar margens e optimizar recursos são factores diferenciadores essenciais nos tempos actuais», afirma Nuno Queirós. «Ajudar as empresas a acompanhar as dinâmicas do sector através de soluções de gestão que lhes permitam optimizar o seu negócio é o nosso objectivo. Com a nova versão do Primavera Construction, as construtoras vão ser capazes de gerir de forma integrada e em tempo real os processos de negócio nacionais ou internacionais, permitindo aos gestores aceder e partilhar informação actualizada para uma melhor tomada de decisão», garante. Expectativas de negócio De referir que a Primavera possui vários milhares de clientes no sector da construção e que estes estão ligados a empresas de todas as dimensões. O Primavera Construction é uma solução para empresas de média e grande dimensão utilizada por algumas centenas de clientes que estão presentes em Portugal, Espanha, Angola, Moçambique e Cabo Verde. «Tratando-se de um produto vertical, é extremamente importante que a Primavera acompanhe muito de perto a evolução e a dinâmica deste sector de actividade, suportando as últimas tendências na tomada decisões e as estratégias mais frequentes», sublinha o software solutions director da Primavera BSS. Com esta versão, a Primavera está a dar uma resposta concreta a necessidades que estão na ordem do dia, como são os casos da agilização dos processos que envolvem subcontratações, do apoio a negócios internacionais e da melhoria da rentabilidade, área em que a empresa diz ter feito avanços muito significativos, sobretudo no que toca ao apoio à produtividade e à redução de custos. «Acreditamos que a solução fica ainda mais competitiva perante potenciais clientes, o que poderá representar importantes conquistas neste sector, nomeadamente nos mercados africanos, onde existem actualmente mais oportunidades de negócio», refere Nuno Queirós. | ||||
Inaugurada fábrica portuguesa de painéis pré-fabricados para construção de habitação social - Agência Lusa - SAPO Notícias
Agência Lusa - SAPO Notícias
As autoridades venezuelanas inauguraram no domingo a primeira de duas fábricas de painéis pré-fabricados para a construção de moradias sociais, construída pelo grupo português Lena, uma iniciativa que permitirá construir 14 casas diárias.
A inauguração foi presidida pelo vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, num ato em que esteve acompanhado, entre outros, pelo ministro venezuelano de Habitação, Ricardo Molina, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, e o seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro e o secretário de Economia de Portugal, Almeida Henriques.
Esta primeira fábrica está situada na localidade de Cúa, 60 quilómetros a sul de Caracas e faz parte dos acordos de cooperação bilateral assinados entre a Venezuela e Portugal, tendo a construção sido supervisionada pelo presidente executivo do Grupo Lena.
@ Agência Lusa
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